[...] A grande tarefa que o Senhor nos concede hoje, é uma tarefa que nós recebemos quando nos tornamos filhos de Deus, aí o padre pergunta para vocês: Como nos tornamos filhos de Deus? Por meio do batismo. É por meio do batismo que nos tornamos filhos de Deus e a partir do batismo o Senhor nos concede essa missão de continuar o seu amor e a sua mensagem de salvação adiante. Porque Jesus veio a este mundo uma vez só, Jesus morreu uma vez só, Jesus ressuscitou uma vez só, e agora quem vai continuar com essa missão se não nós mesmos seus irmãos, filhos de nosso Deus? E por isso pelo batismo nós somos filhos de Deus que recebemos esta missão por meio de três presentes, todo batizado recebe três presentes.
Primeiro: Recebe a graça de ser sacerdote, não que todos os batizados sejam padres, não é isso, mas todos os batizados recebem a graça de ser sacerdotes no sentido do sacerdócio de Cristo, o único e verdadeiro sacerdote que oferece a sua vida, seu corpo e sangue para a nossa salvação e pelo batismo nós participamos desse eterno sacrifício de Jesus Cristo.
O segundo presente: é o que o Senhor nos oferece pelo batismo, é no que nós nos tornamos, não somente sacerdotes, nós nos tornamos reis, não reis com coroa na cabeça, com cetro de ouro na mão e capa vermelha, mas reis enquanto sermos dignos de sermos filhos de Deus, enquanto participantes da dignidade dos filhos de Deus, agora já não somos mais uma criatura, nós não somos como um animal, nós não somos como uma planta, mas somos criados a imagem e semelhança de Deus, nós somos filhos, e essa realeza que ganhamos no batismo.
E o terceiro presente que ganhamos no batismo, além de sermos sacerdotes e reis, somos chamados segundo a liturgia de hoje, somos chamados a ser profetas. O batismo nos dá a graça de sermos profetas, e a função do profeta é anunciar a Jesus Cristo; anunciar a vinda de Deus; é conduzir as pessoas até a salvação em Deus, mas é também denunciar às injustiças e tudo aquilo que nos afasta da graça do Senhor; que nos distancia de Deus; tudo aquilo que não nos aproxima de Deus, mas do pecado; e hoje a liturgia nos chama para sermos os profetas dos nossos dias, que façamos a diferença no meio em que vivemos, que sejamos o sinal de contradição. Se queremos uma sociedade diferente, uma sociedade que não se pregue mais o mal e sim o bem, que viva a paz; a concórdia; a justiça e o amor, que estejam e vivam verdadeiros profetas em seu meio, somos nós e a partir de nós que inicia esta missão.
[...] Não adianta, caríssimos irmãos, reclamarmos das coisas ruins, se nós não somos o sinal de diferença, se não fazemos a diferença onde vivemos, se não somos esse sinal de contradição, se não vivemos o amor, se não buscamos a paz, se não somos justos, se nós não somos verdadeiros com Deus e com os nossos irmãos.
Por isso hoje somos convidados a viver esta profecia, e a primeira leitura, dos atos dos apóstolos, mostra o
grande exemplo de profeta depois de Jesus Cristo, o continuador da mensagem do Senhor, foi Pedro, ele continua a mensagem de amor, ele não tem medo de dar sua cara à tapa em favor de Jesus, ele não é o cristão covarde, mas o cristão corajoso, que vai testemunhar e profetizar o nome do Senhor, e nós somos chamados a inspirados por seu exemplo a também sermos corajosos, cristão que é cristão não tem medo, não ter vergonha, é corajoso, é audacioso, é sem vergonha no sentido bom, de não ter medo de enfrentar as dificuldades aonde vive, do mundo em que vive, do tempo que vive, para anunciar a Cristo.
grande exemplo de profeta depois de Jesus Cristo, o continuador da mensagem do Senhor, foi Pedro, ele continua a mensagem de amor, ele não tem medo de dar sua cara à tapa em favor de Jesus, ele não é o cristão covarde, mas o cristão corajoso, que vai testemunhar e profetizar o nome do Senhor, e nós somos chamados a inspirados por seu exemplo a também sermos corajosos, cristão que é cristão não tem medo, não ter vergonha, é corajoso, é audacioso, é sem vergonha no sentido bom, de não ter medo de enfrentar as dificuldades aonde vive, do mundo em que vive, do tempo que vive, para anunciar a Cristo.
São Pedro vivia bem isso das comunidades cristãs, no início da igreja, e no início da igreja também não era fácil, não se abria uma porta, entrava, louvava e rezava, não, os cristãos eram perseguidos, e ele não teve medo, foi; pregou; anunciou e profetizou, mas nós temos além de São Pedro na primeira leitura, o outro exemplo de profecia, o próprio Cristo, nós ouvimos hoje a passagem dos discípulos de Emaús, que estavam triste e abatidos, porque Jesus havia sido morto e não tinham certeza se ele havia ressuscitado realmente, eles não estavam crentes nisso, mas Jesus veio profetizar na vida daqueles dois discípulos que Ele estava vivo, mas ele foi falando de futebol, do que estava acontecendo no bairro, da política, das falcatruas que aconteciam por aí? Não, Ele foi pregando a palavra de Deus, e é aí que nós enquanto cristãos devemos agir, nós somos chamados a pregar como profetas a Palavra de Deus, se Jesus que é o Filho de Deus pregou a Palavra, quem somos nós para não pregar a palavra? Mas vocês podem dizer: ah! Padre, mas o senhor é fácil, estudou por volta de dez anos, então para o senhor é fácil pregar a palavra de Deus, eu as vezes nem sei ler, como vou profetizar e pregar a palavra de Deus?
Meus queridos, muito mais do que falar a nossa pregação deve estar no nosso agir, Jesus após pregar, vai ficar com eles e toma a refeição com eles, a atitude de Jesus quando parte o pão, é que abre os olhos dos discípulos, até então pela pregação os olhos não tinham sido abertos, mas foi por meio do agir de Jesus Cristo que os olhos dos discípulos se abriram. Queridos, é assim que nós profetizamos, é assim que nós pregamos o amor de Deus, assim que nós profetizamos e pregamos a salvação que Ele realizou por nós na cruz e no sepulcro, quando a pedra rola e não tem mais ninguém ali, porque o corpo glorioso já havia sido elevado, já havia ressuscitado. É não tanto pelas palavras, mas pelas palavras e ações, que nós vamos ser profetas em nosso meio, não basta inteligência, não basta conhecimento, mas querer e viver aquilo que nós pregamos, por isso, irmãos, nós nesse terceiro domingo da páscoa, o que vamos buscar de Deus? O que vamos pedir para Ele?
Vamos suplicar para Ele hoje esta graça: Senhor, que eu seja um cristão corajoso, audacioso, que eu seja um cristão sem vergonha para viver a profecia que, pelo batismo, o Senhor me concede e para que eu possa pregar a sua mensagem de amor e salvação, não com medo, mas destemor e com verdade, muito mais que palavras são os meus atos e com os meus atos, eu vou converter as pessoas.
Pe. Everton Marqui Domingues
Terceiro Domingo da Páscoa, Ano A - Comunidade Santo Antônio
Terceiro Domingo da Páscoa, Ano A - Comunidade Santo Antônio
Fotos e Transcrição: Lucas Silva
Link para Download: Homilía - Padre Everton.mp3
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