Pascoal Baylon nasceu na cidade de Torre Hermosa, na Espanha, em 16 de
maio de 1540. Filho de uma família humilde, foi pastor de ovelhas desde
muito jovem e, aos dezoito anos, seguindo sua vocação, tentou ser
admitido no convento franciscano de Santa Maria de Loreto. Sua primeira
tentativa foi frustrada, mas, em 1564, após recusar uma grande herança
de um rico senhor que havia sido curado por ele e por causa dos seus
dons carismáticos, ele pôde ingressar na Ordem.
Pascoal, por humildade, permaneceu um simples irmão leigo, exercendo as
funções de porteiro e ajudante dos serviços gerais. Bom, caridoso e
obediente às regras da Ordem, fazia penitência constante, alimentando-se
muito pouco e mantendo-se em constante oração. Por causa de sua origem
pobre, não possuía nenhuma formação intelectual, porém era rico em dons
transmitidos pelo Espírito Santo, possuindo uma sabedoria inata.
Era tão carismático que a ele recorriam ilustres personalidades para
aconselhamento, até mesmo o seu provincial, que lhe confiou a tarefa
perigosa de levar documentos importantes para Paris. Essa viagem Pascoal
fez a pé, descalço e com o hábito de franciscano, arriscando ser morto
pelos calvinistas.
Defensor extremado de sua fé, travou grande luta contra os calvinistas
franceses, que negavam a eucaristia. Apesar da sua simplicidade, Pascoal
era muito determinado quando se tratava de dissertar sobre sua
espiritualidade e conhecimentos eucarísticos.
Foi autor de um pequeno livro de sentenças que comprovam a real presença
de Cristo na eucaristia e o poder sagrado transmitido ao sumo
pontífice. Por isso foi considerado um dos primeiros e mais importantes
teólogos da eucaristia.
Ele morreu no dia 17 de maio de 1592, aos cinqüenta e dois anos, em
Villa Real, Valência. Em 1690, foi canonizado. O papa Leão XIII nomeou
são Pascoal Baylon patrono das obras e dos congressos eucarísticos.
Fonte: Portal Paulinas
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