quarta-feira, 26 de novembro de 2014

A Santa Missa - Terceira Parte

Paz e bem povo amado, vamos para mais uma parte das nossas publicações sobre a Santa Missa.
Hoje vamos falar sobre a Liturgia da Palavra...

"Deus fala conosco"

LITURGIA DA PALAVRA

A liturgia da palavra deve ser celebrada de tal modo que favoreça a meditação. Integram-na também breves momentos de silêncio, pelos quais, sob a ação do Espírito Santo, se acolhe no coração a Palavra de Deus. Convém que tais momentos de silêncio sejam observados, por exemplo, antes de se iniciar a própria liturgia da palavra, após a primeira e a segunda leitura, como também após o término da homilia. (Ou seja, senhores leitores, se os acólitos não entregam o microfone para vocês ainda, aguarde o tempo de silêncio para melhor absorvermos a leitura.)


Leituras bíblicas As leituras conservam a unidade dos dois Testamentos e da história da salvação. Não é permitido trocá-las por outros textos não bíblicos. Por tradição, o ofício de proferi-las é ministerial: deve ser feito pelo leitor. Na ausência deste, pode ser feito pelo sacerdote. Após cada leitura, quem a leu profere a aclamação, respondida pelos demais.

Salmo responsorial ou Responsório O salmo responsorial deve responder a cada leitura e normalmente será tomado do lecionário. De preferência, será cantado, ao menos no que se refere ao refrão. Se não puder ser cantado, seja recitado do modo mais apto para favorecer a meditação da palavra de Deus.
(Nem sempre é um Salmo)

Aclamação ao Evangelho Após a leitura que antecede o Evangelho, canta-se o Aleluia, conforme exigir o tempo litúrgico. Tal aclamação constitui um rito ou ação por si mesma, por meio do qual os fieis acolhem o Senhor que lhes vai falar no Evangelho. Na Quaresma, no lugar do Aleluia, canta-se o versículo antes do Evangelho proposto no lecionário.

Leitura do Evangelho É o ponto alto da liturgia da palavra. A própria liturgia ensina que se lhe deve manifestar a maior veneração, uma vez que a cerca mais do que as outras, de honra especial. O Evangelho é lido pelo sacerdote.

Homilia É proferida pelo próprio sacerdote celebrante ou por ele delegada a um sacerdote concelebrante ou, ocasionalmente, a um diácono, nunca, porém, a um leigo. Em casos especiais e por motivo razoável a homilia também pode ser feita pelo Bispo ou presbítero que participa da celebração sem que possa concelebrar. É obrigatória aos domingos e festas de preceito, não podendo ser omitida, salvo por motivo grave. Após a homilia convém observar um breve tempo de silêncio.

Credo Ao rezar o Credo, os fieis respondem à palavra de Deus anunciada da Sagrada Escritura e explicada pela homilia, bem como, proclamando a regra da fé através de fórmula aprovada para o uso litúrgico, recordar e professar os grandes mistérios da fé, antes de iniciar sua celebração na Eucaristia. Deve ser cantado ou recitado pelo sacerdote com o povo aos domingos e solenidades.

Oração universal Cabe ao sacerdote dirigir a oração. Ele a introduz com breve exortação, convidando os fiéis a rezarem e depois a conclui. As intenções são pelas necessidades da Igreja, pelos poderes públicos, pela salvação de todo o mundo, pelos que sofrem e pela comunidade local. Outras podem ser agregadas de acoso com a ocasião (matrimônio, exéquias etc.). As intenções são proferidas do ambão pelo diácono, pelo cantor, pelo leitor ou por um fiel leigo.

Fonte: A Hora da Missa

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