terça-feira, 29 de abril de 2014
Aniversário Natalício do Pe. Rodolfo
Nesse domingo (27), comemoramos o Domingo da Misericórdia e juntos festejando essa misericórdia de Jesus, também comemoramos os 29 anos de vida de nosso amado vigário Padre Rodolfo Marinho, o mesmo celebrou três missas em comemoração a seu aniversário, em sua última missa do dia na Comunidade Mãe Admirável tivemos a companhia de seus amigos da Paróquia Todos os Santos, seus Padres amigos: Padre Gilson e Padre Everton e seus familiares e toda a comunidade.
E com alegria também que nós da Pascom deixamos nossos votos de felicidades, muito amor e carinho! Que Deus continue iluminando sua vida cada vez mais e seu ministério Sacerdotal! Te amamos Padre Rodolfo Marinho.
Santo do dia- Santa Catarina de Sena
Catarina era apenas uma irmã leiga da Ordem Terceira Dominicana. Mesmo analfabeta, talvez tenha sido a figura feminina mais impressionante do cristianismo do segundo milênio. Nasceu em 25 de março de 1347, em Sena, na Itália. Seus pais eram muito pobres e ela era uma dos vinte e cinco filhos do casal. Fica fácil imaginar a infância conturbada que Catarina teve. Além de não poder estudar, cresceu franzina, fraca e viveu sempre doente. Mas, mesmo que não fosse assim tão debilitada, certamente a sua missão apostólica a teria fragilizado. Carregava no corpo os estigmas da Paixão de Cristo.
Desejando seguir o caminho da perfeição, aos sete anos de idade consagrou sua virgindade a Deus. Tinha visões durante as orações contemplativas e fazia rigorosas penitências, mesmo contra a oposição familiar. Aos quinze anos, Catarina ingressou na Ordem Terceira de São Domingos. Durante as orações contemplativas, envolvia-se em êxtase, de tal forma que só esse fato possibilitou que convertesse centenas de almas durante a juventude. Já adulta e atuante, começou por ditar cartas ao povo, orientando suas atitudes, convocando para a caridade, o entendimento e a paz. Foi então que enfrentou a primeira dificuldade que muitos achariam impossível de ser vencida: o cisma católico.
Dois papas disputavam o trono de Pedro, dividindo a Igreja e fazendo sofrer a população católica em todo o mundo. Ela viajou por toda a Itália e outros países, ditou cartas a reis, príncipes e governantes católicos, cardeais e bispos, e conseguiu que o papa legítimo, Urbano VI, retomasse sua posição e voltasse para Roma. Fazia setenta anos que o papado estava em Avignon e não em Roma, e a Cúria sofria influências francesas.
Outra dificuldade, intransponível para muitos, que enfrentou serenamente e com firmeza, foi a peste, que matou pelo menos um terço da população européia. Ela tanto lutou pelos doentes, tantos curou com as próprias mãos e orações, que converteu mais algumas centenas de pagãos. Suas atitudes não deixaram de causar perplexidade em seus contemporâneos. Estava à frente, muitos séculos, dos padrões de sua época, quando a participação da mulher na Igreja era quase nula ou inexistente.
Em meio a tudo isso, deixou obras literárias ditadas e editadas de alto valor histórico, místico e religioso, como o livro "Diálogo sobre a Divina Providência", lido, estudado e respeitado até hoje. Catarina de Sena morreu no dia 29 de abril de 1380, após sofrer um derrame aos trinta e três anos de idade. Sua cabeça está em Sena, onde se mantém sua casa, e seu corpo está em Roma, na Igreja de Santa Maria Sopra Minerva. Foi declarada "doutora da Igreja" pelo papa Paulo VI em 1970.
segunda-feira, 28 de abril de 2014
Santo do Dia - São Luís Maria Grignion de Montfort
São Luís Maria Grignion de Montfort nasceu em 31 de Janeiro de 1673, em Montfort, na Bretanha francesa. Seu pai era João Batista Grignion de Bachelleraie e sua mãe, Joanna Visuelle de Chesnais. Ele era o filho mais velho de uma família numerosa. Teve, ao todo 17 irmãos, dos quais um padre, um irmão dominicano, uma irmã beneditina e uma irmã sacramentina. O Santo foi batizado logo depois do seu nascimento, recebendo o nome de Luís. Ao receber o Crisma, acrescentou o nome de Maria. Algum tempo depois, abandonou o nome da família e passou a se chamar Luís Maria Montfort.
Com 11 anos entrou no colégio jesuíta de Rennes e nele recebeu sólida formação humana e espiritual. No mesmo colégio, concluiu o curso de filosofia em 1692 e, sentindo-se chamado ao sacerdócio, vai no ano seguinte para Paris, afim de entrar no Seminário de São Sulpício e estudar teologia na Universidade de Sorbonne. Recebeu excelente formação teológica, que foi a base do seu trabalho missionário. Foi ordenado sacerdote em 5 de Junho de 1700. Decidiu ser padre para dedicar-se à evangelização dos povos estrangeiros, socorrer os pobres e proclamar o Reino de Jesus Cristo por Maria.
Em Julho de 1706, São Luís Maria vai a pé a Roma para ser recebido pelo Papa Clemente XI e confirmar sua vocação missionária. No dia 6 de Julho desse ano, o Papa confere a ele o título de Missionário Apostólico e lhe pede que seja missionário na França para renovar o espírito do cristianismo nos cristãos. Montfort tornou-se um grande missionário, que destacou-se pela sua devoção a Virgem Maria. Fundou a Congregação dos Missionários Monfortinos, das Filhas da Sabedoria e dos Irmãos de São Gabriel. Também escreveu vários livros, dos quais destaca-se o “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”. Nesse Livro, São Luís apresenta seu método de consagração a Jesus Cristo pelas mãos da Virgem Maria, que foi a consagração do Beato João Paulo II e tantos outros santos e santas.
São Luís Maria morreu em 28 de Abril de 1716, aos 43 anos, depois de ter realizado mais de 100 missões populares. Foi canonizado pelo Papa Pio XII, em Roma, a 20 de Julho de 1947. Foi um missionário itinerante, zeloso na evangelização dos pobres. Levava sempre a Bíblia, o crucifixo e o rosário, que resumem sua experiência espiritual e a sua mensagem: conhecer e amar a Virgem Maria para conhecer e amar o Cristo.
Pe. Amílcar José Alves Tavares, SMM
Fonte: Canção Nova
sexta-feira, 25 de abril de 2014
Especial: Semana Santa
Perdeu alguma Celebração ou Momento da Semana Santa?
Quer recordar ou viver alguma Celebração ou momento?
Deseja aprofundar-se ainda mais nos mistérios da nossa fé e salvação?
Preparamos para você um especial com toda a cobertura da Semana Santa deste ano de 2014 em nossa Paróquia, basta clicar nos links desejados e viver uma experiência profunda de fé!
Apreciem!
Boa leitura! Boa Formação! Boa oração!
Equipe da Pascom Santo Antônio
7. JMJ 2014
12. Missa Crismal
13. Tríduo Pascal
14. Quinta feira Santa: Missa da Ceia do Senhor - Instituição da Eucaristia e do Sacerdócio da Nova Lei
26. O Tempo Pascal
Sexta Feira Santa: Paixão e Morte do Senhor
Hoje
não celebramos a Eucaristia porque a Igreja tem esta longa tradição de não
celebrar a Missa na Sexta feira Santa. Nós nos reunimos para comemorar e
vivenciar a Paixão do Senhor. A Igreja contempla Cristo que morrendo se
ofereceu como vítima ao Pai para libertar toda a humanidade do pecado e da
morte.
Nós adoramos nessa celebração o
mistério da nossa salvação e colocamos o nosso coração na fé e no
arrependimento para que possamos ser curados e santificados pelo sacrifício de
Cristo.
A tarde de Sexta-feira Santa apresenta o drama
imenso da Morte de Cristo no Calvário. A cruz erguida sobre o mundo segue de pé
como sinal de salvação e de esperança. Com a Paixão de Jesus segundo o
Evangelho de João contemplamos o mistério do Crucificado, com o coração do
discípulo Amado, da Mãe, do soldado que lhe traspassou o lado.
São João, teólogo e cronista da Paixão nos leva a
contemplar o mistério da cruz de Cristo como uma solene liturgia. Tudo é digno,
solene, simbólico em sua narração: cada palavra, cada gesto. A densidade de seu
Evangelho agora se faz mais eloqüente. E os títulos de Jesus compõem uma
formosa Cristologia. Jesus é Rei. O diz o título da cruz, e o patíbulo é o
trono onde ele reina. É a uma só vez, sacerdote e templo, com a túnica sem
costura com que os soldados tiram a sorte. É novo Adão junto à Mãe, nova Eva,
Filho de Maria e Esposo da Igreja. É o sedento de Deus, o executor do
testamento da Escritura. O Doador do Espírito. É o Cordeiro imaculado e
imolado, o que não lhe romperam os ossos. É o Exaltado na cruz que tudo o atrai
a si, quando os homens voltam a ele o olhar.
A Mãe estava ali, junto à Cruz. Não chegou de
repente no Gólgota, desde que o discípulo amado a recordou em Caná, sem ter
seguido passo a passo, com seu coração de Mãe no caminho de Jesus. E agora está
ali como mãe e discípula que seguiu em tudo a sorte de seu Filho, sinal de
contradição como Ele, totalmente ao seu lado. Mas solene e majestosa como uma
Mãe, a mãe de todos, a nova Eva, a mãe dos filhos dispersos que ela reúne junto
à cruz de seu Filho.
Maternidade do coração, que infla com a espada de
dor que a fecunda.
A palavra de seu Filho que prolonga sua maternidade até os confins infinitos de todos os homens. Mãe dos discípulos, dos irmãos de seu Filho. A maternidade de Maria tem o mesmo alcance da redenção de Jesus. Maria contempla e vive o mistério com a majestade de uma Esposa, ainda que com a imensa dor de uma Mãe. São João a glorifica com a lembrança dessa maternidade. Último testamento de Jesus. Última dádiva. Segurança de uma presença materna em nossa vida, na de todos. Porque Maria é fiel à palavra: Eis aí o teu filho.
A palavra de seu Filho que prolonga sua maternidade até os confins infinitos de todos os homens. Mãe dos discípulos, dos irmãos de seu Filho. A maternidade de Maria tem o mesmo alcance da redenção de Jesus. Maria contempla e vive o mistério com a majestade de uma Esposa, ainda que com a imensa dor de uma Mãe. São João a glorifica com a lembrança dessa maternidade. Último testamento de Jesus. Última dádiva. Segurança de uma presença materna em nossa vida, na de todos. Porque Maria é fiel à palavra: Eis aí o teu filho.
O
soldado que traspassou o lado de Cristo no lado do coração, não se deu conta
que cumpria uma profecia realizava um ultimo, estupendo gesto litúrgico. Do
coração de Cristo brota sangue e água. O sangue da redenção, a água da
salvação. O sangue é sinal daquele maior amor, a vida entregue por nós, a água
é sinal do Espírito, a própria vida de Jesus que agora, como em uma nova
criação derrama sobre nós.
Texto retirado do Ritual para a Semana Santa
*******
Em nossa Paróquia houve 4 celebrações da Paixão e Morte do Senhor: Setor 2 (Comunidades Santa Terezinha do Menino Jesus, Santa Isabel de Portugal e São Benedito, Nossa Senhora Aparecida e São Geraldo Majela), Comunidade Santo Antônio, Comunidade Mãe Admirável e Comunidade Imaculada Conceição.
A seguir fotos da Celebração no Setor 2 e na Comunidade Imaculada Conceição
Celebração no Setor 2
Celebração na Comunidade Imaculada Conceição
Fotos: Equipe Pascom
A Páscoa e seus símbolos
O nome páscoa surgiu a partir da palavra hebraica "pessach"
("passagem"), que para os hebreus significava o fim da escravidão e o
início da libertação do povo judeu (marcado pela travessia do Mar Vermelho, que
se tinha aberto para "abrir passagem" aos filhos de Israel que Moisés
ia conduzir para a Terra Prometida).
Ainda hoje a família judaica se reúne para o "Seder",
um jantar especial que é feito em família e dura oito dias. Além do jantar há
leituras nas sinagogas.
Para os cristãos, a Páscoa é a passagem de Jesus
Cristo da morte para a vida: a Ressurreição. A passagem de Deus entre nós e a
nossa passagem para Deus. É considerada a festa das festas, a solenidade das
solenidades, e não se celebra dignamente senão na alegria [2] .
Em tempos antigos, no hemisfério norte, a
celebração da páscoa era marcada com o fim do inverno e o início da primavera.
Tempo em que animais e plantas aparecem novamente. Os pastores e camponeses
presenteavam-se uns aos outros com ovos.
OVOS DE PÁSCOA
De todos os símbolos, o ovo de páscoa é o mais
esperado pelas crianças.
Nas culturas pagãs, o ovo trazia a idéia de começo de vida. Os povos costumavam presentear os amigos com ovos, desejando-lhes boa sorte. Os chineses já costumavam distribuir ovos coloridos entre amigos, na primavera, como referência à renovação da vida.
Existem muitas lendas sobre os ovos. A mais conhecida é a dos persas: eles acreditavam que a terra havia caído de um ovo gigante e, por este motivo, os ovos tornaram-se sagrados.
Nas culturas pagãs, o ovo trazia a idéia de começo de vida. Os povos costumavam presentear os amigos com ovos, desejando-lhes boa sorte. Os chineses já costumavam distribuir ovos coloridos entre amigos, na primavera, como referência à renovação da vida.
Existem muitas lendas sobre os ovos. A mais conhecida é a dos persas: eles acreditavam que a terra havia caído de um ovo gigante e, por este motivo, os ovos tornaram-se sagrados.
Os cristãos primitivos do oriente foram os
primeiros a dar ovos coloridos na Páscoa simbolizando a ressurreição, o
nascimento para uma nova vida. Nos países da Europa costumava-se escrever mensagens
e datas nos ovos e doá-los aos amigos. Em outros, como na Alemanha, o costume
era presentear as crianças. Na Armênia decoravam ovos ocos com figuras de
Jesus, Nossa Senhora e outras figuras religiosas.
Pintar ovos com cores da primavera, para celebrar a
páscoa, foi adotado pelos cristãos, nos século XVIII. A igreja doava aos fiéis
os ovos bentos.
A substituição dos ovos cozidos e pintados por ovos de chocolate, pode ser justificada pela proibição do consumo de carne animal, por alguns cristãos, no período da quaresma.
A versão mais aceita é a de que o surgimento da indústria do chocolate, em 1830, na Inglaterra, fez o consumo de ovos de chocolate aumentar.
A substituição dos ovos cozidos e pintados por ovos de chocolate, pode ser justificada pela proibição do consumo de carne animal, por alguns cristãos, no período da quaresma.
A versão mais aceita é a de que o surgimento da indústria do chocolate, em 1830, na Inglaterra, fez o consumo de ovos de chocolate aumentar.
COELHO
O coelho é um mamífero roedor que passa boa parte do tempo comendo. Ele tem
pêlo bem fofinho e se alimenta de cenouras e vegetais. O coelho precisa
mastigar bem os alimentos, para evitar que seus dentes cresçam sem parar.
Por sua grande fecundidade, o coelho tornou-se o símbolo mais popular da
Páscoa. É que ele simboliza a Igreja que, pelo poder de cristo, é fecunda em
sua missão de propagar a palavra de Deus a todos os povos.
CORDEIRO
O cordeiro é o símbolo mais antigo da Páscoa, é o símbolo da aliança feita
entre deus e o povo judeu na páscoa da antiga lei. No Antigo Testamento, a
Páscoa era celebrada com os pães ázimos (sem fermento) e com o sacrifício de um
cordeiro como recordação do grande feito de Deus em prol de seu povo: a
libertação da escravidão do Egito. Assim o povo de Israel celebrava a
libertação e a aliança de Deus com seu povo.
Moisés, escolhido por Deus para libertar o povo judeu da escravidão dos faraós, comemorou a passagem para a liberdade, imolando um cordeiro.
Para os cristãos, o cordeiro é o próprio Jesus, Cordeiro de Deus, que foi sacrificado na cruz pelos nossos pecados, e cujo sangue nos redimiu: "morrendo, destruiu nossa morte, e ressuscitando, restituiu-nos a vida". É a nova Aliança de Deus realizada por Seu Filho, agora não só com um povo, mas com todos os povos.
Moisés, escolhido por Deus para libertar o povo judeu da escravidão dos faraós, comemorou a passagem para a liberdade, imolando um cordeiro.
Para os cristãos, o cordeiro é o próprio Jesus, Cordeiro de Deus, que foi sacrificado na cruz pelos nossos pecados, e cujo sangue nos redimiu: "morrendo, destruiu nossa morte, e ressuscitando, restituiu-nos a vida". É a nova Aliança de Deus realizada por Seu Filho, agora não só com um povo, mas com todos os povos.
CÍRIO PASCAL
É uma grande vela que se acende na igreja, no sábado de aleluia. Significa que
"Cristo é a luz dos povos".
Nesta vela, estão gravadas as letras do alfabeto grego"alfa" e "ômega", que quer dizer: Deus é princípio e fim. Os algarismos do ano também são gravados no Círio Pascal.
O Círio Pascal simboliza o Cristo que ressurgiu das trevas para iluminar o nosso caminho.
Nesta vela, estão gravadas as letras do alfabeto grego"alfa" e "ômega", que quer dizer: Deus é princípio e fim. Os algarismos do ano também são gravados no Círio Pascal.
O Círio Pascal simboliza o Cristo que ressurgiu das trevas para iluminar o nosso caminho.
GIRASSOL
O girassol é uma flor de cor amarela, formada por muitas pétalas, de tamanho
geralmente grande. Tem esse nome porque está sempre voltado para o sol.
O girassol, como símbolo da páscoa, representa a busca da luz que é Cristo
Jesus e, assim como ele segue o astro rei, os cristãos buscam em Cristo o
caminho, a verdade e a vida.
PÃO E VINHO
O pão e o vinho, sobretudo na antiguidade, foram a
comida e bebida mais comum para muitos povos. Cristo ao instituir a Eucaristia
se serviu dos alimentos mais comuns para simbolizar sua presença constante
entre e nas pessoas de boa vontade. Assim, o pão e o vinho simbolizam essa
aliança eterna do Criador com a sua criatura e sua presença no meio de nós.
Jesus já sabia que seria perseguido, preso e pregado
numa cruz. Então, combinou com dois de seus amigos (discípulos), para
prepararem a festa da páscoa num lugar seguro.
Quando tudo estava pronto, Jesus e os outros discípulos chegaram para juntos celebrarem a ceia da páscoa. Esta foi a Última Ceia de Jesus.
Quando tudo estava pronto, Jesus e os outros discípulos chegaram para juntos celebrarem a ceia da páscoa. Esta foi a Última Ceia de Jesus.
A instituição da Eucaristia foi feita por Jesus na
Última Ceia, quando ofereceu o pão e o vinho aos seus discípulos dizendo:
"Tomai e comei, este é o meu corpo... Este é o meu sangue...".
O Senhor "instituiu o sacrifício eucarístico do seu Corpo e do seu Sangue
para perpetuar assim o Sacrifício da Cruz ao longo dos séculos, até que volte,
confiando deste modo à sua amada Esposa, a Igreja, o memorial da sua morte e
ressurreição: sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade,
banquete pascal, em que se come Cristo, em que a alma se cumula de graça e nos
é dado um penhor da glória futura" [3].
A páscoa judaica lembra a passagem dos judeus pelo
mar vermelho, em busca da liberdade.
Hoje, comemoramos a páscoa lembrando a jornada de Jesus: vida, morte e ressurreição.
Hoje, comemoramos a páscoa lembrando a jornada de Jesus: vida, morte e ressurreição.
COLOMBA PASCAL
O bolo em forma de "pomba da paz" significa a vinda do Espírito
Santo. Diz a lenda que a tradição surgiu na vila de Pavia (norte da Itália),
onde um confeiteiro teria presenteado o rei lombardo Albuíno com a guloseima. O
soberano, por sua vez, teria poupado a cidade de uma cruel invasão graças ao
agrado.
SINO
Muitas igrejas possuem sinos que ficam suspensos em torres e tocam para
anunciar as celebrações.
O sino é um símbolo da páscoa. No domingo de páscoa, tocando festivo, os sinos
anunciam com alegria a celebração da ressurreição de cristo.
Fontes:
[1] Baseado na Coleção Descobrindo a Páscoa, Edições Chocolate.
[2] A vitória da Páscoa, Georges Chevrot, Editora Quadrante, São Paulo, 2002
[3] Vida Eucarística, José Manuel Iglesias, Editora Quadrante, São Paulo, 2005
[2] A vitória da Páscoa, Georges Chevrot, Editora Quadrante, São Paulo, 2002
[3] Vida Eucarística, José Manuel Iglesias, Editora Quadrante, São Paulo, 2005
Texto Retirado do Site "Portal da Família"
O Tempo Pascal
Os cinqüenta dias que decorrem desde o Domingo da Ressurreição
até o Domingo de Pentecostes, inclusive, são celebrados com alegria e júbilo,
como se fora um único dia de festa, mais, como se fora “um grande domingo”. São
dias em que tem particular relevo o canto do Aleluia.
O Círio pascal acende-se em todas as celebrações
litúrgicas mais solenes deste tempo, tanto à Missa como em Laudes e Vésperas.
Depois, do dia de Pentecostes, o círio pascal conserva-se honorificamente no batistério,
para se acender na celebração do Batismo e dele se acenderem as velas dos
batizados.
Se possível, durante o tempo pascal, na
administração do Batismo, utiliza-se a água benzida na noite pascal.
Os oito primeiros dias do Tempo pascal, constituem
a oitava da Páscoa e celebram-se como solenidades do Senhor.
Na Missa e na Liturgia das Horas à despedida,
acrescenta-se sempre o duplo Aleluia, bem como nas respostas respectivas.
No quadragésimo dia depois da Páscoa, ou, onde não
for de preceito, no sétimo Domingo da Páscoa, celebra-se a Ascensão do Senhor,
solenidade na qual se põe diante dos olhos Cristo que à vista dos discípulos
subiu ao Céu, onde está sentado à direita de Deus, revestido de régio poder, a
reservar para os homens o reino celeste, e de onde há de vir novamente no fim
dos tempos.
As férias depois da Ascensão até o sábado antes do
Pentecostes inclusive servem de preparação á vinda do Espírito Santo Paráclito.
Encerra-se finalmente este sagrado tempo de
cinqüenta dias com o Domingo de Pentecostes, no qual se comemora o dom do
Espírito Santo aos Apóstolos, os primórdios da Igreja e o inicio da missão
desta a todas as línguas, povos e nações.
(Texto retirado do Cerimonial dos Bispos, 371-376)
Santo do dia - São Marcos
O evangelho de são Marcos é o mais curto se comparado aos demais, mas traz uma visão toda especial, de quem conviveu e acompanhou a paixão de Jesus quando era ainda criança.
Ele pregou quando seus apóstolos se espalhavam pelo mundo, transmitindo para o papel, principalmente, as pregações de são Pedro, embora tenha sido também assistente de são Paulo e são Barnabé, de quem era sobrinho.
Marcos, ou João Marcos, era judeu, da tribo de Levi, filho de Maria de Jerusalém, e, segundo os historiadores, teria sido batizado pelo próprio são Pedro, fazendo parte de uma das primeiras famílias cristãs de Jerusalém. Ainda menino, viu sua casa tornar-se um ponto de encontro e reunião dos apóstolos e cristãos primitivos. Foi na sua casa, aliás, que Cristo celebrou a última ceia, quando instituiu a eucaristia, e foi nela, também, que os apóstolos receberam a visita do Espírito Santo, após a ressurreição.
Mais tarde, Marcos acompanhou são Pedro a Roma, quando o jovem começou, então, a preparar o segundo evangelho. Nessa piedosa cidade, prestou serviço também a são Paulo, em sua primeira prisão. Tanto que, quando foi preso pela segunda vez, Paulo escreveu a Timóteo e pediu que este trouxesse seu colaborador, no caso, Marcos, a Roma, para ajudá-lo no apostolado.
Ele escreveu o Evangelho a pedido dos fiéis romanos e segundo os ensinamentos que possuía de são Pedro, em pessoa. O qual, além de aprová-lo, ordenou sua leitura nas igrejas.
Seu relato começa pela missão de João Batista, cuja "voz clama no deserto". Daí ser representado com um leão aos seus pés, porque o leão, um dos animais símbolos da visão do profeta Ezequiel, faz estremecer o deserto com seus rugidos.
Levando seu Evangelho, partiu para sua missão apostólica. Diz a tradição que são Marcos, depois da morte de são Pedro e são Paulo, ainda viajou para pregar no Chipre, na Ásia Menor e no Egito, especialmente na Alexandria, onde fundou uma das igrejas que mais floresceram.
Ainda segundo a tradição, ele foi martirizado no dia da Páscoa, enquanto celebrava o santo sacrifício da missa. Mais tarde, as suas relíquias foram trasladadas pelos mercadores italianos para Veneza, cidade que é sua guardiã e que tomou são Marcos como padroeiro desde o ano 828.
quinta-feira, 24 de abril de 2014
Vigília Pascal da Ressurreição do Senhor
A Vigília Pascal
"Segundo uma antiqüíssima tradição, esta é a noite de vigília em honra do Senhor (Êxodo 12, 42). Os fiéis, tal como recomenda o evangelho (Lucas 12, 35-36), devem assemelhar-se aos criados, que com as lâmpadas acesas nas mãos, esperam o retorno do seu senhor, para que quando este chegue os encontre velando e os convide a sentar à sua mesa" (Missal Romano, pg 275).
Esta Noite Pascal tem, como toda celebração litúrgica duas partes centrais:
- A Palavra: Nesta celebração as leituras são mais numerosas (nove, ao invés das duas ou três habituais).
- O Sacramento: Esta noite, depois do caminho quaresmal e do catecumenato, celebra-se, antes da Eucaristia, os sacramentos da iniciação cristã: o Batismo e a Crisma.
Assim, os dois momentos centrais se revestem de um acento especial: se proclama na Palavra a salvação que Deus oferece à humanidade, atingindo o ápice com o anúncio da Ressurreição do Senhor.
E logo celebra-se sacramentalmente esta mesma salvação, com os sacramentos do Batismo, da Crisma e da Eucaristia. A tudo isso também antecede um especial rito de entrada constando do rito da luz, que brilha em meio à noite, e o pregão Pascal, lírico e solene.
A Páscoa do Senhor, nossa Páscoa
Todos estes elementos especiais da Vigília querem ressaltar o conteúdo fundamental da Noite: a Páscoa do Senhor, a sua passagem da Morte à Vida.
A oração ao início das leituras do Novo Testamento, invoca a Deus, que "ilumina esta noite santa com a gloria da Ressurreição do Senhor". Nesta noite, com mais razão que em nenhum outro momento, a Igreja louva a Deus porque "Cristo, nossa Páscoa, foi imolado". (Prefácio I de Páscoa).
Porém a Páscoa de Cristo é também a nossa Páscoa: "na Morte de Cristo nossa Morte foi vencida e em sua Ressurreição ressuscitamos todos" (Prefácio II de Páscoa).
A comunidade cristã se sente integrada, "contemporânea da Passagem de Cristo através da Morte à vida". Ela mesma renasce e goza na "nova vida que nasce destes sacramentos pascais" (oração sobre as ofertas da Vigília): pelo Batismo se submerge com Cristo em sua Páscoa , pela Confirmação recebe também ela o Espírito de Vida, e na Eucaristia participa do Corpo e Sangue de Cristo, como memorial de sua Morte e Ressurreição.
Os textos, orações, cantos todos apontam a esta gozosa experiência da Igreja unida ao seu Senhor, centralizada nos sacramentos pascais. Esta é a melhor chave para a espiritualidade cristã, que deve centralizar-se mais que na contemplação das dores de Jesus (a espiritualidade da Sexta-feira Santa é a mais fácil de assimilar), na comunhão com o Ressuscitado dentre os mortos.
Cristo, ressuscitando, venceu a morte.
Este é na verdade "o dia que o Senhor fez para nós". O fundamento de nossa fé. A experiência decisiva de que a Igreja, como Esposa unida ao Esposo, recorda e vive a cada ano renovando sua comunhão com Ele, na Palavra e nos Sacramentos desta Noite.
Luz de Cristo
O fogo novo é abençoado em silêncio, depois, toma parte do carvão abençoado e colocado no turíbulo, coloca-se então o incenso e se incensa o fogo três vezes. Mediante este rito singelo a Igreja reconhece a dignidade da criação que o Senhor resgata.
A cera, por sua vez, é agora uma criatura renovada. Devolver-se-á ao círio o sagrado papel de significar ante os olhos do mundo a glória de Cristo Ressuscitado. Por isso se grava em primeiro lugar a cruz no círio. A cruz de Cristo devolve à cada coisa seu sentido. Por isso o Cânon Romano diz: "Por Ele (Cristo) segue criando todos os bens, os santificas, os enche de vida, os abençoas e repartes entre nós".
Ao gravar na cruz as letras gregas Alfa e Omega e as cifras do ano em curso, o celebrante proclama: "Cristo ontem e hoje, Princípio e Fim, Alfa e Omega. Dele é o tempo. E a eternidade. A ele a glória e o poder. Pelos séculos dos séculos. Amém".
Assim expressa com gestos e palavras toda a doutrina do império de Cristo sobre o cosmos, exposta em São Paulo. Nada escapa da Redenção do Senhor, e tudo, homens, coisas e tempo estão sob sua potestade.
O Círio é decorado com grãos de Incenso, que segundo uma tradição muito antiga, que passaram a significar simbolicamente as cinco chagas de Cristo: "Por tuas chagas santas e gloriosas nos proteja e nos guarde Jesus Cristo nosso Senhor".
O celebrante termina acendendo o fogo novo, dizendo: "A luz de Cristo, que ressuscita glorioso, dissipe as trevas do coração do e do espírito".
Após acender o círio que representa Cristo, a coluna de fogo e de luz que nos guia através das trevas e nos indica o caminho à terra prometida, avança a procissão dos ministros. Enquanto a comunidade acende as suas velas no Círio recém aceso se escuta cantar três vezes: "Luz de Cristo".
Estas experiências devem ser vividas com uma alma de criança, singela mas vibrante, para estar em condições de entrar na mentalidade da Igreja neste momento de júbilo. O mundo conhece demasiado bem as trevas que envolvem a sua terra em desgraça e tormento. Porém, nesta hora, pode-se dizer que sua desventura atraiu a misericórdia e que o Senhor quer invadir a toda realidade com torrentes de sua luz.
Já os profetas haviam prometido a luz: "O Povo que caminha em meio às trevas viu uma grande luz", escreve Isaías (Isaías 9,1; 42,7; 49,9). Esta luz que amanhecerá sobre a Nova Jerusalém (Isaías 60,1ss.) será o próprio Deus vivo, que iluminará aos seus e seu Servo será a luz das nações (Isaías 42,6; 49,6).
O catecúmeno que participa desta celebração da luz sabe por experiência própria que desde seu nascimento está em meio às trevas; mas tem o conhecimento de que Deus o chamou para sair das trevas e a entrar em sua luz maravilhosa" (1 Pedro 2,9). Dentro de uns momentos, na pia batismal, "Cristo será sua luz" (Efésios 5, 14). Passará das trevas à "luz no Senhor" (Efésios 5,8).
O Pregão Pascal ou "Exulte"
Este hino de louvor, em primeiro lugar, anuncia a todos a alegria da Páscoa, alegria do céu, da terra, da Igreja, da assembléia dos cristãos. Esta alegria procede da vitória de Cristo sobre as trevas.
Em seguida é proclamada a grande Ação de Graças. Seu tema é a história da salvação resumida pelo poema. Uma terceira parte consiste em uma oração pela paz, pela Igreja por suas autoridades e seus fiéis, pelos governantes das nações, para que todos cheguem à pátria celestial.
A liturgia da Palavra
Nesta noite a comunidade cristã se detém mais do que o normal na proclamação da Palavra. Tanto o Antigo como o Novo Testamento falam de Cristo e iluminam a História da Salvação e o sentido dos sacramentos pascais. Há um diálogo entre Deus que se dirige ao seu Povo (as leituras) e o Povo que Lhe responde (Salmos e orações).
A leituras da Vigília têm uma coerência e um ritmo entre elas. A melhor chave é a que nos deu o próprio Cristo: "...e começando por Moisés e por todos os profetas, os interpretou (aos discípulos de Emaús) em todas as Escrituras o que a ele dizia respeito" (Lucas 24, 27).
Leituras do Antigo Testamento
§ Primeira leitura: Gênesis 1,1-2,2 ou 1,1.26-31a - Viu Deus que tudo o que tinha feito era bom.
§ Segunda leitura: Gênesis 22,1-18 ou 1-2.9a.10-13.15-1 O sacrifício de Abraão, nosso pai na fé.
§ Terceira leitura Êxodo 14-15,1 - Os israelitas cruzaram o mar Vermelho.
§ Quarta leitura: Isaías 54,5-14 - Com misericórdia eterna te ama o Senhor, teu redentor.
§ Quinta leitura: Isaías 55, 1-11 - Vinde a mim, e vivereis; firmarei convosco uma aliança perpétua.
§ Sexta leitura: Baruc 3,9-15.32-4,4 - Caminhai na claridade do resplendor do Senhor.
§ Sétima leitura: Ezequiel 36.16-28 - Derramarei sobre vós uma água pura, e vos darei um coração novo.
É importante destacar esta passagem ao Novo Testamento: o Missal indica neste momento diversos símbolos, tais como a decoração do altar (luzes, flores), o canto do Glória e a aclamação do Aleluia antes do Evangelho. Também se ilumina de maneira mais plena a Igreja, já que durante as leituras do Antigo Testamento deve estar iluminada de maneira discreta.
Sobretudo o evangelho, tomado de um dos três sinóticos, de acordo com o Ciclo, é o que deve destacar-se: se trata do cumprimento de todas as profecias e figuras, proclama a Ressurreição do Senhor.
Leituras do Novo Testamento
§ Primeira leitura: Romanos 6,3-11 - Cristo, uma vez ressuscitado dentre os mortos, já não morre.
§ Evangelho:
- CICLO A: Mateus 28, 1-10 - Ressuscitou e vos precede em Galiléia.
- CICLO B: Marcos 16, 1-17 - Jesus de Nazaré, o que foi crucificado, ressuscitou.
- CICLO C: Lucas 24, 1-12 - Por que buscam entre os mortos aquele que está vivo.
A liturgia batismal
A noite de Páscoa é o momento no qual tem mais sentido celebrar os sacramentos da iniciação cristã.
Depois de um caminho pelo catecumenato (pessoal, se é que se trata de adultos e da família, para as crianças, e sempre nos diz respeito, da comunidade cristã inteira), o símbolo da água -a imersão, o banho- busca ser a expressão sacramental de como uma pessoa se incorpora a Cristo na sua passagem da Morte à vida.
Como diz o Missal, se é que se trata de adultos, esta noite é quando tem pleno sentido que além do Batismo também se celebre a Confirmação, para que o neófito se integre plenamente à comunidade eucarística. O sacerdote que preside nesta noite tem a faculdade de conferir também a Confirmação, para fazer visível a unidade dos sacramentos de iniciação.
A celebração consta dos seguintes elementos:
§ A ladainha dos santos (se ocorre um batizado), de acordo com a sugestão do Missal;
§ A bênção da água trata sobretudo de bendizer a Deus por tudo o que fez por meio da água ao longo da História da Salvação (desde a criação e a passagem pelo Mar Vermelho até o Batismo de Jesus no Jordão), implorando-lhe que hoje também este sinal atualize o Espírito de vida sobre os batizados;
§ O Batismo e a Confirmação segundo seus próprios rituais;
§ A renovação das promessas batismais, se não se realizou a celebração do Batismo, (do contrário já a realizaram junto com os batizados e seus padrinhos). Trata-se de que todos participem conscientemente tanto da renúncia como da profissão de fé;
§ O sinal da aspersão, com um canto batismal, como recordação plástica do próprio Batismo. Este sinal pode se repetir todos os domingos do Tempo Pascal, ao início da Eucaristia;
A Oração universal ou oração dos fiéis, que é o exercício, por parte da comunidade, do seu sacerdócio batismal intercedendo perante Deus por toda a Humanidade.
A Eucaristia
A celebração Eucarística é o ápice da Noite Pascal. É a Eucaristia central de todo o ano, mais importante que a do Natal ou da Quinta-feira Santa. Cristo, o Senhor Ressuscitado, nos faz participar do seu Corpo e do seu sangue, como memorial da sua Páscoa.
É o ponto mais importante da celebração.
Texto retirado do Ritual da Semana Santa
Fotos: Equipe Pascom
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