Os cinqüenta dias que decorrem desde o Domingo da Ressurreição
até o Domingo de Pentecostes, inclusive, são celebrados com alegria e júbilo,
como se fora um único dia de festa, mais, como se fora “um grande domingo”. São
dias em que tem particular relevo o canto do Aleluia.
O Círio pascal acende-se em todas as celebrações
litúrgicas mais solenes deste tempo, tanto à Missa como em Laudes e Vésperas.
Depois, do dia de Pentecostes, o círio pascal conserva-se honorificamente no batistério,
para se acender na celebração do Batismo e dele se acenderem as velas dos
batizados.
Se possível, durante o tempo pascal, na
administração do Batismo, utiliza-se a água benzida na noite pascal.
Os oito primeiros dias do Tempo pascal, constituem
a oitava da Páscoa e celebram-se como solenidades do Senhor.
Na Missa e na Liturgia das Horas à despedida,
acrescenta-se sempre o duplo Aleluia, bem como nas respostas respectivas.
No quadragésimo dia depois da Páscoa, ou, onde não
for de preceito, no sétimo Domingo da Páscoa, celebra-se a Ascensão do Senhor,
solenidade na qual se põe diante dos olhos Cristo que à vista dos discípulos
subiu ao Céu, onde está sentado à direita de Deus, revestido de régio poder, a
reservar para os homens o reino celeste, e de onde há de vir novamente no fim
dos tempos.
As férias depois da Ascensão até o sábado antes do
Pentecostes inclusive servem de preparação á vinda do Espírito Santo Paráclito.
Encerra-se finalmente este sagrado tempo de
cinqüenta dias com o Domingo de Pentecostes, no qual se comemora o dom do
Espírito Santo aos Apóstolos, os primórdios da Igreja e o inicio da missão
desta a todas as línguas, povos e nações.
(Texto retirado do Cerimonial dos Bispos, 371-376)
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